Anglicana Comunhão Campina Grande

Quem somos?

A Igreja Anglicana expressa a sua fé nas palavras de dois grandes credos históricos do cristianismo: O Credo Apostólico e o Credo Niceno, que foram escritos no tempo da igreja indivisa e constituem a confissão normativa da fé universal ainda hoje. Mesmo reconhecendo que as afirmações humanas sobre a natureza de Deus são insuficientes para expressar toda a verdade, a Igreja Anglicana estimula o estudo e a pesquisa sobre a verdade em todos os campos do conhecimento humano. Não antepõe limites ao estudo e à investigação honesta e favorece o uso da razão como faculdade dada por Deus para enriquecer e ampliar a verdade revelada.

Acreditamos que o Espírito Santo guia os homens na busca da verdade, capacitando a igreja a relacionar a verdade humana à verdade de Deus revelada em Jesus Cristo.

A Igreja Anglicana tem na Bíblia a principal fonte de doutrina, cujas páginas registram os fundamentos históricos do cristianismo, embora de maneira não exclusiva. A tradição cristã abrange muito mais do que a Bíblia. Nela se inclui a valiosa contribuição dos grandes santos e pensadores cristãos, a liturgia, o tesouro devocional acumulado durante séculos e as implicações morais da fé cristã na vida diária. A Igreja Anglicana acredita que as Sagradas Escrituras contém toda a doutrina necessária para a salvação e nada que nelas não possa ser lido ou provado por elas pode ser tido como artigo de fé ou necessário para a salvação.

A Igreja Anglicana é uma igreja sacramental. Os sacramentos são sinais externos e visíveis de uma graça interna e espiritual, dados por Cristo como meios seguros para receber esta graça. Os sacramentos expressam a crença da igreja na natureza sacramental do universo e da vida, significando que Deus está presente e atuante na criação em todos os seus aspectos. Esta verdade foi expressa de maneira definitiva pela entrada de Deus na história humana como homem em Jesus Cristo. Existem dois sacramentos: o Santo Batismo e a Santa Eucaristia. Esses dois sacramentos foram ordenados por Cristo como necessários para a salvação, ou seja, são os principais meios de graça sacramental para aqueles que aceitam o evangelho redentor de Jesus Cristo. Há outros ritos, chamados também de sacramentos menores, tradicionalmente aceitos e reconhecidos pela igreja. Embora não tenham sido especificamente ordenado por Jesus, a Igreja Anglicana os reconhece como tendo também caráter sacramental. São cinco os sacramentos menores: a Confirmação, a Penitência, as Ordens Ministeriais (bispo, presbítero e diácono), o Matrimônio e a Unção dos Enfermos.

Origem Histórica

Quando as pessoas perguntam pela origem da Igreja Episcopal Anglicana, logo querem saber quem foi o seu fundador. A resposta geralmente encontrada nos livros de história geral de que foi o Rei Henrique VIII não corresponde a verdade, pelo simples fato de que o controvertido rei não podia fundar algo que já existia.

A resposta correta é Jesus Cristo. A origem da Igreja Episcopal Anglicana foi fruto da expansão do cristianismo dos primeiros séculos, que alcançou primeiramente as Ilhas Britânicas no séc.III, passando pelos EUA no séc.XVII e chegando finalmente ao Brasil em 1890.

A primeira referência sobre a existência de Cristãos na Grã-Bretanha foi registrada por Tertuliano que, em 208, fala de regiões da Ilha que haviam se convertido ao Cristianismo. O certo é que, em 314, três bispos ingleses participaram do Concílio de Arles, no sul da França. Esse fato mostra que já havia uma igreja organizada na grande ilha.

Em 597, o papa Gregório enviou uma comitiva de 40 monges, chefiada por Agostinho, para converter os bretões. A obra missionária iniciada por Agostinho foi consolidada por uma segunda missão romana liderada por Teodoro de Tarso.

Doze séculos depois, a igreja inglesa julgou necessário resistir à antiga intromissão papal, rompendo suas relações com Roma. Aleluia !

Henrique VIII não fundou uma nova igreja, mas simplesmente separou a igreja que já existia na Inglaterra da tutela e controle romanos por razões políticas, econômicas, religiosas e até pessoais.

Separada e independente, a igreja da Inglaterra continuou sua milenar caminhada na história, alternando períodos de influência ora romanista, ora protestante. Em 1559, começou o reinado de Maria I, e com ela veio o controvertido ato de uniformidade (católica, ela deu início a perseguição aos protestantes).

Maria I (filha de Henrique VIII com Catarina de Aragão) manteve sua meia-irmã Elizabeth (protestante, filha de Henrique VIII com Ana Bolena) em prisão domiciliar.

Mas após a sua morte, Elizabeth I assumiu o trono e reafirmou a fé protestante na nação.

A Igreja Anglicana no Brasil

Foi nessa época que começou a colonização da América, onde a Igreja Anglicana se desenvolveu rapidamente.

Em 1º de junho de 1890, os missionários James Watson Morris e Lucien Lee Kinsolving realizaram, na cidade de Porto Alegre, o primeiro culto da Igreja Protestante Episcopal no Sul dos Estados Unidos do Brasil.

Hoje fazemos parte da Diocese do Recife com o Bispo Diocesano Miguel Uchoa e estamos no região eclesiatica I com o Bispo Flavio Adair e no arcediagado PB/RN com o arcediago Rev. Márcio Meira.

Comunhão Anglicana

Este é o nome que se dá à família de Igrejas Independentes que descendem da Igreja da Inglaterra ou que se identificam com o Anglicanismo e que se encontram em plena comunhão umas com as outras.

Hoje a Comunhão Anglicana consta de cerca de 90 milhões de fiéis agrupados em 32 Igrejas Autônomas (Províncias) e 24 Igrejas Associadas, espalhadas por cerca de 165 países.

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