A Estação Rodoviária de Passo Fundo foi de propriedade de Fredolin Paim desde 1938 até 1960. A partir desta data foi transferida parte da concessão ao Sr.
A Estação Rodoviária de Passo Fundo foi de propriedade de Fredolin Paim desde 1938 até 1960. A partir desta data foi transferida parte da concessão ao Sr. Alcides Bordignon, o qual ficou com 50% das cotas. Em 1965 foi constituída a Firma Paim e Bordignon LTDA, concessionária da Estação Rodoviária de Passo Fundo, cujos sócios integrantes eram Alcides Bordignon e Fredolin Paim.
Em 1969 foi transferido os 50% da Paim Bordignon, pertencente a Fredolin Paim para Jabs Paim Bandeira, tendo sido transferido para Bruno Borela Borges, 15% das cotas de Alcides Bordignon. Foi alterado então o nome da empresa para Paim Bordignon & Cia LTDA, sendo sócio gerente Jabs Paim Bandeira e Alcides Bordignon.
Em 1974, depois de ter adquirido terreno, no antigo estádio 14 de julho “Celso da Cunha Fiori”, foi iniciada a construção da mais moderna Estação Rodoviária de Passo Fundo, inaugurada em 10 de outubro de 1975.
Hoje a Estação Rodoviária de Passo Fundo está localizada praticamente na área central da cidade, o que se considera muito bom em função de que facilita o acesso dos usuários, além de ser um ponto de referência para toda população, tem em vista a sua amplitude e localização geográfica. Ela foi construída em módulos, e tem condições de suportar a demanda por aproximadamente mais 10 anos. Se houver a necessidade de ampliação antes deste período tem espaço suficiente para ampliação e adaptações.
Curiosidades:
Lá pelos idos de 1938, os ônibus saiam de Passo Fundo as 04:00 da madrugada, não tendo horário previsto para chegar a Porto Alegre, mas era sempre depois das 21:00 ou mesmo no outro dia. Havia a balsa do Rio das Antas, as vezes as cheias não permitiam a passagem do ônibus. O barro também era um inimigo constante, pois tinham que colocar correntes nos pneus dos ônibus, e mesmo assim iam para o barranco, sendo que eram puxados por junta de bois, pois os tratores eram raros naquela época na região. A empresa que fazia essa linha era a Reunidas da Serra. A Estação Rodoviária era o ponto a cidade, pois fornecia hora certa, bem como dividia com a Viação Férrea o “ponto de carro de praça” (táxi).