Entidade Filantrópica
Atendimento eletivo de convênios e SUS
Atendimento Oncológico, Ortopédico e Fisioterápico pelo SUS
CTI e UTI Neonatal
Com mais de 100 anos de existência, o Hospital da Irmandade de São João Batista de Macaé, que ocupa um quarteirão em frente à Praça Veríssimo de Melo, no centro da cidade, tem um passado de profundas raízes na história do Município.
Nascido do espírito altruístico do lusitano Antônio Joaquim D’Andrade que, ainda no fim do período colonial, veio parar na Vila de São João Batista de Macaé, o hospital começou a surgir no dia 8 de novembro de 1862, depois que o português fez lavrar em cartório seu testamento, deixando dois contos de réis que, depositados no Banco do Brasil, fossem destinados ao início da construção de uma Casa de Caridade, na qual seriam socorridos os necessitados, trabalho que o hospital filantrópico realiza até hoje.
“Atualmente o hospital tem 65% dos seus leitos destinados aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), mas de acordo com a tabela do SUS, o valor pago pelo Governo Federal é muito a quem do que o hospital gasta. Esse abraço serve para que a população de Macaé e das cidades vizinhas que também são atendidas pelos serviços do hospital possam ajudar a cada vez mais viabilizar a continuidade desse trabalho”, comentou Ignês.
Idealizada para administrar o Hospital Casa de Caridade, a Irmandade de São João Batista de Macaé nasceu no dia 22 de maio de 1872, em solenidade presidida pelo Juiz Municipal, Dr. Carlos de Souza Silveira, sendo eleito o Dr. João Álvares de Siqueira Bueno, primeiro Provedor da Irmandade.
Hoje o São João Batista conta com serviços essenciais para a saúde da população de Macaé, como cirurgias cardíacas, quimioterapia e pré-natais, além de 150 leitos, sendo 90 para os pacientes do SUS, 422 funcionários e 74 médicos de todas as especialidades, e modernas instalações nos seus variados Centros de Tratamento Intensivo (CTI), e Cirúrgico, equipados com tecnologia de ponta. Estima-se que, em média, o hospital realize 500 cirurgias mensais.
“Devido aos valores da tabela do SUS e o alto custo desses serviços, o hospital acaba tendo um prejuízo (financeiro) muito grande. Tudo que as pessoas quiserem doar, o hospital precisa”, diz Ignês, contando ainda sobre uma parceira feita entre o hospital, a empresa de energia elétrica Ampla e uma empresa de Call Center do Espírito Santo, que permite que os clientes da Ampla possam doar de 5 a 60 reais em sua própria conta de luz.
Quem mais se interessar em ajudar o hospital centenário, outras informações podem ser adquiridas pelo telefone (22) 2796-1506, e não é necessário se identificar.