Jardim Zoológico do Rio de Janeiro
Zoológico mais tradicional do Brasil, o RioZoo reabriu em dezembro de 2016, estando desde outubro sob a gestão do Grupo Cataratas, empresa reconhecida por sua expertise na gestão de atrativos naturais, de conservação, educação e pesquisa como Cataratas do Iguaçu, EcoNoronha, Paineiras Corcovado, AquaRio e Marco das Três Fronteiras.
Localizado no coração da Quinta da Boa Vista, parque imperial do bairro de São Cristóvão, o Zoológico do Rio tem uma área de 55 mil metros quadrados e um plantel de cerca de 1.300 animais, entre aves, primatas, répteis, peixes e felinos.
A missão é tornar o RioZoo uma referência mundial, tanto no tratamento dos animais, quanto na formação de visitantes conscientes. Nesse primeiro momento, os esforços são para mudar os protocolos de alimentação e medicação, dando melhores condições de vida aos animais. Nos próximos anos, o Zoológico do Rio voltará a ser motivo de orgulho para a cidade.
Nos dois primeiros anos do contrato de concessão, a empresa investirá R$ 65 milhões em melhorias, implementando o conceito de enclausuramento inverso que é usado em zoológicos de classe mundial, como o Zoo de San Diego, na Califórnia. De maneira resumida, saem as grades dos recintos que separam os animais do público melhorando a experiência para o visitante e provendo um ambiente adequado para os animais.
Durante os 35 anos da concessão, os investimentos no RioZoo somarão R$ 130 milhões e a companhia devolverá à cidade, a seus moradores e visitantes um espaço completamente renovado, com importantes projetos de educação ambiental, conservação e pesquisa em parceria com instituições brasileiras de ponta.
Histórico
O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro é o mais antigo do Brasil. Atravessar o Parque da Quinta da Boa Vista, antiga residência da família imperial portuguesa, e entrar hoje, por seu portão de arcos e colunas, é transportar-se para o tempo de um outro país. Percorrer suas alamedas margeadas de palmeiras imperiais é como entrar nas páginas de um livro vivo de imagens e histórias de imperadores, princesas, escravos e todo tipo de gente comum que abriu os caminhos para construir, através dos anos, aquilo que somos.
O zoo carioca oferece uma mistura única de história e fauna exuberantes. Expor animais e tentar trazer para dentro da cidade um pouco da vida selvagem começou em nosso país, mais especificamente no Rio de Janeiro, em 16 de janeiro de 1888, quando o Barão de Drumond fundou, no Bairro de Vila Isabel, o primeiro zoológico brasileiro. Uma área com riachos, lagos artificiais e uma extensa coleção de animais.
O passar dos anos, entretanto, trouxe dificuldades financeiras. Manter os animais tornou-se muito difícil. Para solucionar o problema, o Barão criou o “jogo do bicho”, atraindo a atenção de visitantes, moradores do bairro e, mais tarde, de toda a cidade, que faziam suas apostas pela manhã e retiravam o resultado à tarde. A idéia do Barão de Drumond acabou por transformar-se em uma marca no cotidiano da cidade, mas não foi suficiente para salvar o antigo zoo, que terminou fechando suas portas na década de 40.
Em 18 de março de 1945 a cidade do Rio de Janeiro ganhou um novo zoológico, inaugurado no Parque da Quinta da Boa Vista, no histórico bairro de São Cristóvão. O RioZoo destaca-se na memória histórica do país. Uma das imagens mais marcantes é o imponente portão construído em sua entrada, que pode ser visto na paisagem de algumas telas pintadas durante o período imperial. O portão foi oferecido por um nobre inglês como presente de casamento a D. Pedro I e à futura imperatriz Leopoldina.
Vivendo períodos de glórias e dificuldades, o Jardim Zoológico chegou aos nossos dias. Em 1985 foi transformado em Fundação RIOZOO e, desde outubro de 2016, passou à gestão do Grupo Cataratas, empresa reconhecida por sua expertise na gestão de atrativos naturais, de conservação, educação e pesquisa como Cataratas do Iguaçu, EcoNoronha, Paineiras Corcovado, AquaRio e Marco das Três Fronteiras.